Sem a tua presença !!!
Hoje é sexta feira e, em torno de mim ouço sorrisos de quem marcou que, a noite seria início de um grande fim de semana.
Ouço ainda a minha volta comentários de como irão torcer, como irão vibrar, curtir, dançar, passear, amar, aventurar. De maridos e namorados ouço de como vão sair com suas novas esposas e namoradas e, de como trairão suas mulheres. Da esposa cujo esposo está por aquí ouço a gratidão de ter um marido, um filho, uma sogra, uma nora, um genro, um neto. Que gracinha a netinha dela diz a outra. E daí começa a cessão de elogios. Isso mesmo cessão do verbo ceder, porque me parece gratuito. Eu estou por perto. E hoje mais que nunca ouço tudo. Está tudo bem. Todos estão bem.
Até dos infelizes invejo.
Ah! Meu filho a inveja mata! E a solidão não mata não?
Todas matam e, nenhuma delas tem poder de me refazer.
A solidão, primeiro ela. Pode ser definida como a dor de quem tem fome, mais não pode comer. Comer porque não tem o que comer. Ela também pode ser definida pela dor da fome, daquele que tem fome mais não quer comer. Não come então porque não quer comer e, tem fome.
Ainda a solidão é rude e tem ternura para roer até o fim, sem sangrar, sem arder. Arder de queimar....sem fim...A solidão corrompe o sentimento do nobre e introduz nele uma alma crua, dura como a própria solidão.E esta minha solidão não atrai.Só eu posso vive-la.Ela afugenta o bem e, tem a simpatia de mandar embora com a doçura que me trai, o mal que instiga a fazer sentir a dor, de ir e vir.Ir para o lado contrário.Vir para o lado contrário.Eu ..não vou ....Eu vou!
Sair daqui prá deixar de ouvir os passos dos felizes que cantam em alta voz os seus gozos?Gozo não é profano como se traduz. Gozo é justo e, o justo não tem direito de ser autentico. Ele é gozo!
Sinto que eles zombam. Zombam de seu zombar. E trepidam no viver a mil cantando a vitória que só profetizam. Não terão a tão desejada se eu não ti ver. E verei, mesmo que seja em sonho, mesmo que você desista. Não desista por si. Desista pelo ópio, pelo certo e pelo resto. Insista pelo horizonte.
A solidão devolve ao plebeu o ar doce de esperança. E o prazer de ser plebeu não é nobre.
A avó da menina linda, o traído, o traidor, o dançante, o cantante, o amante, o desistente, o que fugiu o que provou e o que reprovou. O amado, o casado e o roupeiro daquela turma falante. Deixe que passe, isto é caravana e, esta tem que passar. Se parar estraga a história.
Na dúvida se você virá vou apagar a luz (porque só há uma luz) e, chorar. Todos já foram agora vivo eu e a agonia de esperar. Por você esperei ontem, hoje ainda espero. Pode ser que amanhã virá.
Está tudo bem! Todos estão bem!
Até aos infelizes invejo!
Hoje é sexta feira e, em torno de mim ouço sorrisos de quem marcou que, a noite seria início de um grande fim de semana.
Ouço ainda a minha volta comentários de como irão torcer, como irão vibrar, curtir, dançar, passear, amar, aventurar. De maridos e namorados ouço de como vão sair com suas novas esposas e namoradas e, de como trairão suas mulheres. Da esposa cujo esposo está por aquí ouço a gratidão de ter um marido, um filho, uma sogra, uma nora, um genro, um neto. Que gracinha a netinha dela diz a outra. E daí começa a cessão de elogios. Isso mesmo cessão do verbo ceder, porque me parece gratuito. Eu estou por perto. E hoje mais que nunca ouço tudo. Está tudo bem. Todos estão bem.
Até dos infelizes invejo.
Ah! Meu filho a inveja mata! E a solidão não mata não?
Todas matam e, nenhuma delas tem poder de me refazer.
A solidão, primeiro ela. Pode ser definida como a dor de quem tem fome, mais não pode comer. Comer porque não tem o que comer. Ela também pode ser definida pela dor da fome, daquele que tem fome mais não quer comer. Não come então porque não quer comer e, tem fome.
Ainda a solidão é rude e tem ternura para roer até o fim, sem sangrar, sem arder. Arder de queimar....sem fim...A solidão corrompe o sentimento do nobre e introduz nele uma alma crua, dura como a própria solidão.E esta minha solidão não atrai.Só eu posso vive-la.Ela afugenta o bem e, tem a simpatia de mandar embora com a doçura que me trai, o mal que instiga a fazer sentir a dor, de ir e vir.Ir para o lado contrário.Vir para o lado contrário.Eu ..não vou ....Eu vou!
Sair daqui prá deixar de ouvir os passos dos felizes que cantam em alta voz os seus gozos?Gozo não é profano como se traduz. Gozo é justo e, o justo não tem direito de ser autentico. Ele é gozo!
Sinto que eles zombam. Zombam de seu zombar. E trepidam no viver a mil cantando a vitória que só profetizam. Não terão a tão desejada se eu não ti ver. E verei, mesmo que seja em sonho, mesmo que você desista. Não desista por si. Desista pelo ópio, pelo certo e pelo resto. Insista pelo horizonte.
A solidão devolve ao plebeu o ar doce de esperança. E o prazer de ser plebeu não é nobre.
A avó da menina linda, o traído, o traidor, o dançante, o cantante, o amante, o desistente, o que fugiu o que provou e o que reprovou. O amado, o casado e o roupeiro daquela turma falante. Deixe que passe, isto é caravana e, esta tem que passar. Se parar estraga a história.
Na dúvida se você virá vou apagar a luz (porque só há uma luz) e, chorar. Todos já foram agora vivo eu e a agonia de esperar. Por você esperei ontem, hoje ainda espero. Pode ser que amanhã virá.
Está tudo bem! Todos estão bem!
Até aos infelizes invejo!